Não estava lá, mas eu acredito
Uma estrela brilhou no espaço,
com um brilho e fulgor resplendente;
Um coral de anjos cantou nos ares
a mais linda canção
aos homens de boa vontade,
homens do povo,
simples pastores de Belém:
- Ele nasceu.
Não estava lá, mas eu acredito.
Os lençóis, que o cobriram,
a manjedoura que o serviu de berço,
um simples bebezinho, dependente,
Deus-humanizado,
Não estava lá, mas eu acredito.
Cresceu, homem feito,
iniciou seu curto ministério,
cercado de milagres,
maravilhas e poder:
- quando transformou água em vinho,
- quando curou o cego de nascença,
- quando ressuscitou a Lázaro,
- os dez leprosos que purificou,
Não estava lá, mas eu acredito.
É perseguido pelos sacerdotes,
homens da lei, seu crime:
- por fazer o bem,
- por curar no Sábado,
- por pregar Boas Novas que alegrava o povo,
é levado ao banco dos réus,
a sentença:
- morte, morte de cruz.
Não estava lá, mas eu acredito
Coroaram-no, com uma coroa de espinhos,
cuspiram em seu rosto,
os pregos furaram suas mãos e pés,
uma lança o traspassou,
todo o seu sangue, santo sangue,
foi derramado;
morto, foi sepultado numa sepultura nova.
Não estava lá, mas eu acredito.
Três dias se passam,
o túmulo em que o puseram está vazio:
- Ele ressuscitou.
Pedro é comissionado:
- “apascenta minhas ovelhas”.
No Monte das Oliveiras, em Betânia,
subiu ao céu sob os olhares da multidão,
Não estava lá, mas eu acredito.
Eu acredito.
Manacapuru, Janeiro/2000
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