MATEUS 25.1-13
Esta parábola ressalta o fato de que todos os crentes devem constantemente examinar sua vida espiritual, tendo em vista a vinda de Cristo num tempo desconhecido e inesperado. Devem perseverar na fé, para que uma vez chegado o dia e a hora, sejam levados pelo Senhor na sua volta (v. 10).
Estar sem comunhão pessoal com o Senhor quando Ele voltar, significa ser lançado fora da sua presença e do seu reino.
Estar sem comunhão pessoal com o Senhor quando Ele voltar, significa ser lançado fora da sua presença e do seu reino.
(1) O que faz a diferença entre o néscio e o sábio é aquele (louco) não reconhecer que o Senhor, ao voltar (ver Jo 14.3), virá num tempo em que não é aguardado, nem precedido de sinais visíveis específicos (v. 13; ver 24.36,44).
(2) Cristo mostra em Lc 18.8 que uma grande parte dos crentes estará despreparada no momento da sua volta (vv. 8-13). Cristo deixa, pois, claro que Ele não vai esperar até que todas as igrejas locais estejam preparadas para a sua vinda.
(3) Note-se que todas as dez virgens (tanto as prudentes como as loucas) foram surpreendidas, ao vir o noivo (vv. 5-7). Isto indica que a parábola das dez virgens refere-se aos crentes vivos antes da tribulação e não àqueles durante a tribulação, os quais terão sinais específicos precedendo a volta de Cristo no final da tribulação.
AZEITE: Jesus, numa série de ilustrações, ressalta a necessidade de fidelidade e vigilância do crente até que Ele volte. A parábola das dez virgens destaca a urgente e a necessidade disso, pelo fato de Cristo vir numa data imprevisível. "Na vossa paciência, disse Jesus, possuí a vossa alma" (ver Lc 2l.19). O azeite nesta parábola representa no crente a presença permanente do Espírito Santo, aliada à fé verdadeira e à santidade.
O DIA DO SENHOR: Esta expressão refere-se aos eventos que começam com a volta de Cristo para arrebatar a sua Igreja, que vai ao seu encontro nos ares e culmina com a destruição dos céus e terra atuais e com a criação dos novos céus e da nova terra (Ap 21,22; ver Jl 1.14; Sf 1.7; 1 Ts 5.2).
O ESPÍRITO SANTO MANTÉM NOSSA LÂMPADA ACESA: O derramamento pentecostal para a renovação da Igreja tem implicado num renovado e redobrado zelo evangelístico e missionário. Nestes últimos anos da presente década, a Igreja vem sendo despertada pelo Espírito Santo para empreender um maciço, profundo e total avanço na conquista de almas para o reino de Deus, por todos os meios disponíveis, por todos os crentes, em todos os lugares, e entre todos os povos.
1. Precisamos estar abertos para a operação do Espírito. O Espírito Santo fala quase imperceptível e inaudível ao ser humano, é voz espiritual, é preciso ter sensibilidade espiritual para ouví-Lo. É preciso dar lugar para que Ele intervenha nas circunstâncias adversas de nossa caminhada aqui na terra.
2. Lâmpada acesa fala de comunhão com o Espírito Santo. Lâmpada acesa é resultado da presença de Deus.
a) É uma vida na expectativa do clamor da meia-noite (Mt 25.6). Todo o tempo o crente está na expectativa da volta de Seu Senhor, mantendo a comunhão com o Espírito Santo.
b ) É uma vida que sabe orar conforme a última oração registrada na Bíblia: ― "Ora, vem, Senhor Jesus!" (Ap 22.20). Desejar a vinda de Jesus é obrigação e dever de todo o crente, pois quem é que ama e não deseja estar perto do ser amado? Qual noiva ama e não deseja conhecer mais de perto o seu amado, de estar juntinho dele?
c) É uma vida que espera (Lc 12.36) e ama (2 Tm 4.8) a vinda de Jesus. Ansiosamente esperamos pelo nosso rapto desta terra e de nossos temores e tremores. Desejamos ardentemente a vinda de nosso Senhor e Mestre para nos levar para morarmos para sempre com Ele.
De que modo as dez virgens foram ao encontro do Senhor? Com suas candeias acesas. Isso simboliza a palavra profética, que deve ser colocada no velador. A exortação do Senhor Jesus é: "Cingido esteja o vosso corpo, e acesas, as vossas candeias. Sede vós semelhantes a homens que esperam pelo seu senhor, ao voltar ele das festas de casamento; para que, quando vier e bater à porta, logo lha abram" (Lc 12.35-37). De fato, a era da igreja primitiva era fortemente caracterizada pela espera pelo Senhor, como Jesus disse na parábola: "Então, o reino dos céus será semelhante a dez virgens que, tomando as suas lâmpadas, saíram e encontrar-se com o noivo".
Evidências da nossa lâmpada acesa: A chama do ESPÍRITO SANTO é chama de santidade. O homem é produto do meio em que vive. Fala o que sempre escuta, se veste de acordo com a moda de onde reside, gosta das músicas de acordo com sua região, come de acordo com os costumes de seu povo e tem a religião de sua maioria; "Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará". Esta é a grande saída do crente, é através do conhecimento de Deus através de sua Palavra e da amizade e comunhão com Ele.
Entre as últimas palavras de Jesus estão as da sua volta: "Eis que presto venho!" (Ap 22.7,12). Os zombadores podem dizer: "Onde está a promessa da sua vinda?" (2 Pe 3.4). Deve-se lembrar, porém, que Deus não considera o tempo da mesma maneira que o homem: "Um dia para o Senhor é como mil anos, e mil anos, como um dia" (2 Pe 3.8). Para o crente, é melhor ocupar-se no seu serviço, cumprindo as tarefas que Ele nos confia até que Ele volte (Mc 13.33,34; Lc 19.13). Jesus breve vem!
Texto transcrito da Revista EBD.
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